NÂO QUEREM QUE VOÇÊ SAIBA.

Sigilo judicial sobre o caso Tiririca

A Justiça Eleitoral decretou, ontem, segredo sobre a ação de investigação sobre Tiririca, o palhaço eleito deputado federal com 1,3 milhão de eleitores.

Sob suspeita de ser analfabeto, condição que o impediria de receber a diplomação e tomar posse, Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, não quer mais nenhuma publicidade sobre o processo que o envolve.

O silêncio no caso foi decretado pelo juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que acolheu um pedido do advogado Ricardo Vita Porto. Tiririca responde a uma ação penal proposta pelo promotor de Justiça Maurício Antonio Ribeiro Lopes.

Segundo o advogado, que apresentou a defesa por volta de 17h30min – meia hora antes do fim do prazo –, “foram juntados documentos que comprovam a alfabetização” .

A peça de defesa se divide em três partes – a primeira trata do detalhamento do patrimônio pessoal do palhaço, a segunda de sua escolaridade e a terceira requer o sigilo, sob o argumento de preservação desses dados pessoais de Tiririca.

O magistrado determinou que o processo seja enviado ao Ministério Público, que vai se manifestar antes da decisão final. A denúncia foi recebida em 4 de outubro, com base no Código Eleitoral, que prevê até cinco anos de reclusão e o pagamento de multa por declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais em documento público.

São Paulo

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