Até bem pouco tempo a situação era ainda mais grave, pois até o lixo de Jericoacoara e animais mortos eram despejados neste lixão. A Prefeitura de Cruz cercou a área e colocou um vigia para que animais mortos não fossem mais colocados no local e também impedir a presença de catadores de material reciclável. Para o vigia Francisco Ricardo de Sousa, Júnior, a falta de EPI põe em risca sua saúde, pois está em contato permanente com lixo das mais diversas procedências além de ser confundido com os catadores de material reciclável. O morador da comunidade vizinha de Cavalo Bravo, Pedro Bento Sobrinho, reclama que a água já está contaminada apresentando mau cheiro e “capa rosa” tornando-se impropria para o consumo e também estão sendo prejudicados pela presença de moscas que invadem as casas contaminando os alimentos. A população reclama que já recorreram a várias instituições pedindo uma providencia, mas até o presente nenhuma solução foi encontrada para este problema que aflige a população de Cavalo Bravo. O vento espalha os plásticos e papelão e distribui pelas matas da circunvizinhança e leva o mau cheiro até as residências do entorno do lixão. É dramática a situação dos moradores de Cavalo Bravo que há anos lutam e apelam para as autoridades a fim de que seja retirado este depósito de lixo e transferido para um local mais apropriado e distante das residências, mas não tem sido atendido em suas reivindicações. Várias reuniões já foram feitas, ofícios encaminhados aos órgãos do Meio Ambiente, muita conversa, mas ninguém escuta, estão dormindo. Somente aparece solução verbal em épocas de eleições. Depois tudo cai no esquecimento e continua o lamento da população indefesa que já não tem mais a quem recorrer.
Dr. Lima
Comentários