RAÍ MOTA – UM APAIXONADO POR EDUCAÇÃO

RAÍ MOTA – UM APAIXONADO POR EDUCAÇÃO

Apesar do paternalismo que transformou a direção das escolas municipais em cabides perpétuos, onde, a participação da comunidade escolar na escolha do melhor representante como pressuposto de gestão participativa é mera instrução do moderno sistema educacional; Raí Mota deu um impulso impressionante nos indicadores educacionais de nosso município.

Não é tare
fa para poucos gerir sob um inarredável vício clientelista político, uma Secretaria usada como moeda de troca eleitoral. É um sem número de “funcionários” alçados à condição de técnicos sem a menor meritocracia. Vê-se aos magotes perambulando pelos corredores sem o menor constrangimento de não ter o que fazer, ou nem mesmo onde instalar-se.

Nas escolas, muitos são os “professores” em escancarado descumprimento da tenaz da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, que preconiza o ensino médio na modalidade pedagógico para o magistério na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental. Nos demais casos, somente em nível superior. Entretanto, por conveniência política, muitos, muitos mesmo, estão em sala de aula sem a qualificação mínima exigida.

Agora, nada é mais preocupante do que os eternos diretores de escolas. Protegidos que são pelos vereadores e outros “líderes” comunitários. Alguns já contam com mais de quinze anos na direção, quiçá, se não tenha outros com mais de vinte anos... Um prejuízo sem dimensão para o fazer pedagógico que requer ações democráticas e participativas da comunidade escolar, que nesta conjuntura deprimente, fica na via paralela da socialização educacional.

Não obstante a tudo isso; o Secretário Raí Mota mostra preparo e desenvoltura digna de enaltecimento na suplantação destes problemas parecidos insolúveis.
Seu conhecimento e preparo para a gestão educacional parecem ser-lhes inatos. Não foi ao acaso que o município de Cruz obteve de forma contínua os melhores índices e avanços na implementação das atuais políticas educacionais. Ele é uma sumidade. Diria até mesmo talhado para contornar com desenvoltura as parábolas que enfrenta em sua pasta com os desmandos da politicagem que vê nos 60% do FUNDEB, a tábua para fincar os pregos do comprometimento das promessas de emprego dos palanques.

Em conversa com este simples e, não menos brilhante profissional, salta aos olhos sua paixão pela educação nas palavras precisas que ele conceitua com tanta propriedade o “fazer pedagógico”. Da forma mesma que é bem visível o seu cansaço e desgaste pelos oito anos, contados agora ao final deste exercício administrativo, com o mister que abraçou e, que no início era visto com reservas e desconfianças por tantos que vaticinaram contra a sua indicação à pasta da educação, calados e rendidos que agora são, pelas impressionantes cifras alcançados por sua gestão.

Raí Mota é o que se pode definir, uma contradição ao que César nos áureos tempos do poderoso Império Romano, dizia: "A experiência é a mestre de todas as coisas." Com certeza, em se tratando de Raí Mota, a experiência não foi a credencial para sua indicação, tampouco, amarra para sua desenvoltura enquanto secretário de educação. Pois ele foi forjado no calor do enfrentamento de tão dura e árdua missão, rendendo-lhe o nível e estágio que hoje dispõe.

Adjetivá-lo em louvores, é mais do que redundante. Atenho-me então, conquanto, professor por paixão que sou, a somente render-lhe um profundo agradecimento: Obrigado Secretário, obrigado por sua contribuição à educação de Cruz!

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